Estive sete anos sem escrever sobre José Mourinho e agora, passadas três semanas, vejo-me na obrigação de escrever novamente sobre o maior treinador de Setúbal. Como ele deu indicações ao departamento de comunicação do Benfica, um departamento que se destacou nos últimos tempos por não comunicar, para filtrar tudo o que se escreve sobre si, acredito que esta crónica não lhe chegará ao conhecimento. Mesmo que optasse por uma mensagem pessoal ao estilo Rui Santos – “Caro José Mourinho, bem sei que este regresso a Portugal…” etc. – de nada valeria porque o homem está concentradíssimo com treinos, táticas e tudo o que é realmente importante.
Exclusivo
Nas mãos (e todos os dedos) de Mourinho
Com Mourinho, entertainment não há de faltar. Mas o que os benfiquistas querem é entertainment em campo. De que lhes vale ser notícia em todo o mundo, primeira página nos principais meios de comunicação de países como Inglaterra ou Espanha, com o que isso significa para a notoriedade do clube, se no relvado a equipa se reduzir a um Fenerbahçe português?