Por dever patriótico, é nossa obrigação falar mal dos espanhóis. Diria mesmo que é um imperativo ético. Diminuir-lhes as conquistas, menosprezá-los, criticar-lhes as praias e as caras curtidas de andaluzes esfomeados, a postura toureira, o ruído “callejero”, os “hombre!” e, de uma vez por todas, enterrar o nosso desgraçadismo e o nosso complexo de inferioridade sempre que vamos além de Badajoz e voltamos com aquela sensação de que “eles é que sabem viver.” Meus amigos, em comparação com o povo português, qualquer povo sabe viver: e incluo aqui os esquimós, os tuaregues e os tupinambás. Não precisam de se humilhar mais flagelando-vos com a arte de viver dos espanhóis, a siesta e as castanholas.
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Contra os espanhóis, marchar, marchar!
É tão completo o arsenal de Carlos Alcaraz que o imaginamos a derrotar qualquer adversário de qualquer época com as armas escolhidas por este: derrotaria Scaramouche com o florete, Muhammad Ali com os punhos e os Estados Unidos numa guerra nuclear