Benfica

José Mourinho: “Não se pode sofrer um golo neste momento do jogo. É tremendamente injusto e um resultado péssimo para nós”

À BTV, na entrevista rápida depois do empate (1-1) contra o Rio Ave, o técnico do Benfica lamentou ter sofrido um golo em transição e criticou a decisão de anular o golo de António Silva

Gualter Fatia

Análise ao jogo

“Pouco na primeira parte, segunda parte boa. Dentro das nossas limitações, a segunda parte é boa. Oportunidades, sempre a jogar no campo adversário, mas a jogar de maneira agressiva. Os dois jogadores que entraram deram um cariz diferente ao jogo. Fazemos um golo que, se isto é o novo futebol, em que se invalidam golos por um dedinho pisar outro dedinho, eu não gosto, mas se é o novo futebol, temos de o aceitar como tal. Depois fazemos golo e vem o momento em que não se pode sofrer. Não se pode sofrer um golo neste momento do jogo. É tremendamente injusto e um resultado péssimo para nós.”

Rio Ave e árbitro

“Foi o jogo que o Rio Ave quis e que o árbitro permitiu. Quanto a isso pouco podemos fazer. O que podemos fazer é jogar 90 minutos como jogámos na segunda parte.”

Dificuldade contra bloco baixo

“É difícil entrar. Não somos uma equipa com grande presença física ou no jogo aéreo, temos de tentar entrar de outras maneiras. Na primeira parte, com o Aursnes e o Ivanovic, há pouca amplitude, porque são as características deles. Na segunda parte foi diferente, mas somos penalizados numa transição. Costumo dizer que equipa que está a ganhar não sofre golos em transição.”

Desgaste

“Senti pouca frescura. Não quis mudar muito, não é momento de grandes mudanças. Sentiu-se pouca frescura compensada com boa atitude. Ganhar este jogo seria um boost psicológico importante, assim é exatamente o oposto.”