Desde que passou de adolescente desconhecida a mais surpreendente vencedora de Grand Slam de que há memória, Emma Raducanu tem vivido envolta numa contradição. A campeã do US Open 2021, triunfo que tornou a britânica na primeira tenista vinda da fase de qualificação a ganhar um major, assenta a sua vida em dois polos aparentemente opostos: a estrela com escasso êxito desportivo, a desportista com um nível de fama e com um posicionamento mediático bem distante dos fracos resultados obtidos nos courts.
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O paradoxo Raducanu: ganha bom dinheiro, perde jogos, ficou (outra vez) sem treinador, mas reencontrou o “espírito competitivo” em Miami
Pela primeira vez desde o triunfo no US Open 2021, a britânica venceu quatro encontros no mesmo torneio, estreando-se nuns quartos de final de um Masters 1000. O êxito surge após semanas em que Emma não se sentia "muito bem", o que a levou a deixar de trabalhar com o técnico Vladimir Platenik após duas semanas juntos. A tenista vai para o oitavo treinador nos últimos quatro anos