Ténis

Sabalenka imita Serena e o US Open volta a ter uma mulher que revalidou o título em Nova Iorque

A bielorrussa conquistou o US Open pelo segundo ano consecutivo, ganhando o quarto Grand Slam da sua carreira e dando a Nova Iorque, 11 anos depois, a mesma vencedora em duas edições seguidas. Derrotou Amanda Anisimova, que perdeu a sua segunda final seguida de um major

Elsa

Em Flushing Meadows, lugar de peregrinação do ténis em Nova Iorque, a repetição quando são mulheres a jogar era coisa rara. Desde 2014 que o Grand Slam norte-americana viu 11 tenistas distintas a vencê-lo, nunca uma repetente desde que Serena Williams revalidou a sua conquista nesse ano. A proeza remontava aos tempos em que a lenda vivia o seu apogeu.

Este sábado, Aryna Sabalenka aniquilou essa espera, ao defender o seu título no derradeiro major da temporada, cimentando ainda mais o seu poderio nos pisos rápido ao conquistar o seu quarto Grand Slam, todos na superfície rápida. A bielorrussa, líder do ranking, venceu Amanda Anisimova, favorita do público por ser uma jogadora da casa.

Sabalenka, de 27 anos, voltou a celebrar no major nova-iorquino, depois dos dois triunfos no Open da Austrália, em 2023 e 2024, ao derrotar a tenista, de 24 anos, por 6-3 e 7-6 (7-3). Demorou uma hora e 36 minutos a desfazer-se da poderosa esquerda da adversária, que não logrou impor o seu poderoso jogo de fundo do court perante a consistência da mais experiente tenista.

Foi a segunda final perdida, e consecutiva, para Anisimova, que congeminou forma de recuperar mentalmente da derrota de há poucos meses, em Wimbledon, por duplo 6-0, contra Iga Świątek.

A bielorrusa somou o seu 21.º triunfo em torneios individuais, na sua 39.ª final, enquanto Amanda Anisimova, oitava da hierarquia, perdeu a sua oitava final da carreira. "Todas as lições duras ao longo dos anos valeram a pena", desabafou Aryna Sabalenka, feliz da vida, deixando um conselho à mais nova, que derrotou: "Sei a sensação de perder finais. Acredita, quando ganhares vai saber ainda melhor."