• Exclusivos
  • Semanário
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
  • Crónicas
  • Reportagens
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • RSS
Tribuna Expresso
Exclusivo

Ténis

“Falta uma referência para que outras raparigas acreditem e pensem ‘se ela chegou lá, também consigo'”: a luta do ténis feminino português

Com resultados historicamente inferiores ao masculino, a diferença agravou-se nos últimos anos, muito devido às retiradas precoces de Michelle Brito e Maria João Koehler. A Tribuna Expresso falou com Neuza Silva, capitã da seleção nacional, Rui Machado, diretor técnico da federação, Francisca e Matilde Jorge, irmãs que são as duas mais cotadas jogadoras portuguesas, e Angelina Voloshchuk, promessa de 16 anos, para radiografar o momento do ténis feminino
A seleção nacional festeja a subida na Billie Jean King Cup
BEATRIZ RUIVO/FPT

Pedro Barata

O Centralito tem um ar a casa espiritual do ténis português. Entre as colunas que lembram arquitetura romana e o pó de tijolo já pisado por quantidades incalculáveis de seres humanos de raquetes na mão, guardado pelas árvores da mata e embelezado pela sua singularidade, o court localizado no coração do Complexo de Ténis do Jamor emana história e tradição, como se nele se fundissem as memórias do que passou, as emoções do que se está a viver e os sonhos do que virá.

Em abril, o Centralito foi palco de celebração para a seleção nacional na Billie Jean King Cup, a competição feminina por equipas de países. Naquele dia de primavera, havia uma banda sonora que se juntava ao seco bater de bolas amarelas em cordas ou ao ruído do deslizar dos pés na terra batida. Era Maria Garcia, constantemente no banco a martelar com uma garrafa de água no muro que a separava do campo, em apoio à colega que estava a jogar. Ao lado da adolescente de 16 anos estavam Matilde Jorge, Inês Murta e Angelina Voloshchuk, as restantes não utilizadas naquele embate decisivo contra a Geórgia.

Do outro lado do muro sentava-se Neuza Silva, a capitã — isto é, selecionadora. No court, Francisca Jorge, a número um nacional e atual 281.ª do ranking WTA, derrotava Ekaterine Gorgodze para selar a vitória de Portugal na eliminatória contra a Geórgia. Ali, na sequência de outros triunfos contra a Israel, Malta, Bósnia e Grécia, garantia-se a promoção ao Grupo I da zona Europa-África do torneio, a segunda divisão da competição, onde a seleção não estava desde 2018.

A festa foi feita à base de abraços, sorrisos cúmplices e cânticos. A celebração baseava-se no momento, claro, mas escondia outro pano de fundo mais estrutural: cada vitória do ténis feminino português soa a pequeno passo dado na subida de uma escada rumo à visibilidade, ao impacto, ao maior destaque que tudo alavanca.

Artigo exclusivo para subscritores.Clique aqui para ler.

Ténis

  • Crónica

    Contra os espanhóis, marchar, marchar!

  • Crónica de Jogo

    Desta vez, no US Open, não vimos o melhor de ‘Sincaraz’. Só o de Carlos, o novo número 1 do ténis

  • Ténis

    Sabalenka imita Serena e o US Open volta a ter uma mulher que revalidou o título em Nova Iorque

  • Ténis

    Pela terceira vez seguida, a final de um Grand Slam será entre os donos da nova era: Jannik Sinner e Carlos Alcaraz

  • Ténis

    Sinner está nas meias-finais do US Open, à semelhança da renovada Naomi Osaka

  • Ténis

    Com a frescura dos 38 anos, Djokovic vai reencontrar-se com Alcaraz nas meias-finais do US Open

  • Ténis

    Nuno Borges só foi eliminado do US Open após mais de quatro horas, no jogo mais longo do dia

  • Ténis

    Nuno Borges ganhou, está na 2.ª ronda do US Open e prosseguiu na sua bola relação com os Grand Slams

  • Ténis

    Durante seis minutos, Medvedev parou um jogo no US Open por discordar do árbitro: “Na minha cabeça queria fazer ainda pior”

  • Ténis

    Ganhando a quem é quase 20 anos mais novo, Novak Djokovic seguiu para a 2.ª ronda do US Open