Na disputa que mantém consigo próprio, na luta por voar o mais alto possível em que Armand Duplantis se enfrenta a Armand Duplantis com a história como testemunha, 25 de agosto de 2024 é outra data importante. Pouco depois de Paris 2024, quando, num dos pontos altos do atletismo dos Jogos Olímpicos, o sueco se sagrou bicampeão olímpico com recorde do mundo incluído, Mondo subiu mais um degrau na escadaria da imortalidade.
No Meeting da Silésia, da Liga Diamante, Duplantis voltou a superar-se a si mesmo. Perante o aplauso e o espanto geral, o sueco saltou 6,26 metros, novo recorde do mundo no salto com vara.
É o 10.º recorde do mundo para o prodígio. Só nos últimos 12 meses, é a quarta vez que Mondo supera a sua própria fasquia.
A corrida rumo ao infinito que Duplantis protagoniza continua a levar o sueco até alturas que se julgavam impossíveis. Aos 24 anos, o sueco parece continuar a superar as fasquias a que se propõe com relativo conforto, fazendo suspeitar que não continuará por aqui.
Em setembro de 2023, em Eugene, fez 6,23 metros; em abril deste ano, na China, chegou aos 6,24 metros, um centímetro a menos do registado em Paris; agora, fixa o recorde em 6,26 metros.
Com este salto, Duplantis detém, agora, as 10 melhores marcas da história do salto com vara. O melhor registo que não pertence a Mondo é do francês Renaud Lavillenie, o anterior recordista, que chegou aos 6,16 metros. O gaulês tem o 11.º melhor salto com vara de sempre.
Também na mesma competição, outro recorde do mundo caiu. O norueguês Jakob Ingebrigtsen fez 7:17.55 minutos nos 3.000 metros, um novo máximo para o homem de 23 anos que em Paris venceu o ouro nos 5.000 metros.
Ingebrigtsen superou os 7:20.67 minutos, anterior recorde na distância. A antiga melhor marca era da autoria do queniano Daniel Komen, datando já de setembro de 1996. Agora, com uma prova que o próprio classificou como “assombrosa”, o norueguês tirou mais de três segundos ao registo de Komen.