• Exclusivos
  • Semanário
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
  • Crónicas
  • Reportagens
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • RSS
Tribuna Expresso

Modalidades

VOR65 português venceu primeira regata Mirpuri Foundation Sailing Trophy

O VOR65 português, “Racing for the Planet”, que vai disputar a próxima edição da Ocean Race, venceu a primeira edição do Mirpuri Foundation Sailing Trophy, uma regata costeira que foi até Sesimbra terminou na marina de Cascais

Jaime Figueiredo

Jaime Figueiredo

A Mirpuri Foundation Sailing Trophy, que decorreu nos dias 27 e 28 de junho, marcou o regresso da vela internacional a Portugal, após a suspensão das competições devido à pandemia do novo coronavírus. 56 barcos marcaram presença na prova, com um Prize Money partilhado de 30 mil euros, e que se disputou em duas regatas costeiras, Cascais – Sesimbra (sábado) e Sesimbra – Cascais (domingo).

A segurança e a saúde pública foram um dos elementos-chave para a realização do Mirpuri Foundation Sailing Trophy: todos os intervenientes na regata foram submetidos ao teste à Covid-19 de última geração, com resultados em menos de 15 minutos, e as normas emitidas pela Direção Geral de Saúde foram cumpridas escrupulosamente.

As previsões eram animadoras com o vento entre os 10 e os 17 nós a soprar do quadrante Norte quando a largada de Cascais foi dada às 11 horas da manhã. As condições quase perfeitas levaram a frota a cumprir o percurso entre até Sesimbra e, tal como esperado, o VOR65 Racing For The Planet - tendo como skipper Charles Caudrelier, que ganhou duas vezes a Volvo Ocean Race, e os olímpicos portugueses Frederico Pinheiro de Melo e Bernardo Freitas - destacou-se logo no inicio e superiorizou-se ao Green Eyes, de Paulo Mirpuri, e ao Sisi – The Austrian Ocean Race Project, de Gerwin Jansen. “Foi divertido. Tivemos um percurso mais longo mas as condições estavam espetaculares. A tripulação é nova mas tudo fluiu a bordo. Estamos bastante confiantes e, se não houver azares, penso que conseguiremos vencer o Troféu”, disse Bernardo Freitas.

Nas restantes classes, em ORC A triunfo do Rational – German Kitchens, de Miguel Bunte Graça, seguido do Super Açor Xis, de Gonçalo Vaz Botelho e do Pede Mar, de Rui Rijo Ferreira. O Elixir/D-Loft, de Luís Raposo Veríssimo, foi primeiro em ORC B, com o Syone, de Nuno Neves e o Bamak, de Rodrigo Vargas-Zuñiga, nas segunda e terceira posições. O Puki, de Carlos Bleck, venceu nos Clássicos, seguido do Sea Lion, de Manuel Champalimaud e do BBM, de Bernardino Moreira. Em NHC: triunfo do Rational – German Kitchens, de Miguel Bunte Graça; o Malouane, de Vincent Labedan, foi segundo e o Pede Mar, de Rui Rijo Ferreira, ficou com o terceiro lugar.

Nota: da frota inicial de 56 barcos à vela Offshore, incluindo veleiros convencionais e de alta competição apenas três desistiram.

Velocidade

Devido à rapidez, dois VOR65 cumpriram percursos mais longos; no primeiro dia ao chegar a Sesimbra tiveram de ir até ao Meco e voltar a Sesimbra; no segundo dia de regata, quando chegaram a Cascais, voltaram à boia de entrada na Barra do Tejo e só terminaram ao passar a bóia em frente à marinha de Cascais.

No segundo dia da prova, as condições de vento entre os 16 e os 26 nós voltaram a roçar a perfeição para a segunda regata da Mirpuri Foundation Sailing Trophy que ligou Sesimbra a Cascais.

A pandemia do novo coronavírus não permitiu publicitar o evento náutico, para evitar ajuntamentos, Por isso, centenas de pessoas que se encontravam nas praias da Califórnia e Ouro foram surpreendidas quando os 56 veleiros se alinharam ao largo de Sesimbra. Às 11h05 foi dado o sinal de partida e o VOR65 português rapidamente tomou a dianteira.

"Fizemos uma boa largada e uma primeira bolina forte. Liderámos desde a primeira bóia e depois desfrutámos a trabalhar em equipa. Temos uma tripulação fantástica, não tivemos nenhum problema e estamos satisfeitos”, afirmou Bernardo Freitas, um dos dois olímpicos nacionais.

Solidariedade

Concluída a primeira edição da regata sustentável, que pretendia promover o regresso dos velejadores ao mar em segurança, após a paragem devido à Covid-19, a Fundação Mirpuri, organizadora do troféu juntamente o Clube Naval de Cascais, doou o valor das inscrições das 56 embarcações a programas de conservação marinha.

Os prémios foram entregues pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, o Príncipe da Beira, Dom Afonso de Bragança, Manrico Iachia, comodoro do Gstaard Yacht Club, Patrick Monteiro de Barros, Comodoro Honorário do Clube Naval de Cascais, Gonçalo Esteves, Presidente do CNC, Paulo e Laura Mirpuri, representando a Mirpuri Foundation. Carlos Carreiras mostrou o desejo de voltar a receber a segunda edição da Mirpuri Foundation Sailing Trophy em 2021, idealmente sem as atuais restrições devido à pandemia.

Modalidades

  • Modalidades

    Graças a um “jogaço”, os portugueses estão na final do Europeu de hóquei em patins, onde terão de “competir que nem animais”

  • Basquetebol

    Raio-x ao adversário de Portugal no EuroBasket: até sem treinador, há “poucas hipóteses” contra a Alemanha que ninguém descobriu como parar

  • Modalidades

    Três derrotas e uma vitória depois, Portugal está nas meias-finais do Europeu de hóquei em patins

  • Modalidades

    Fernando Pimenta, o glutão de medalhas, novamente campeão mundial de maratonas

  • Modalidades

    Portugal perdeu os três primeiros jogos do Europeu de hóquei em patins, mas calma, ainda pode ser campeão

  • Râguebi

    Ninguém fez mais ensaios com a mítica camisola negra da Nova Zelândia do que Portia Woodman-Wickliffe, que sonhava com o ouro nos 100 metros

  • Crónica de Jogo

    Os que levaram Portugal ao EuroBasket foram os mesmos que o colocaram nos ‘oitavos’ quando Neemias perdeu a cabeça

  • Modalidades

    Portugal entrou a perder no Europeu de hóquei em patins

  • Crónica de Jogo

    Portugal desnorteou-se com o unicórnio e perdeu contra a Letónia no EuroBasket

  • Entrevistas Tribuna

    A Lorène Bazolo mais rápida de sempre surgiu depois dos 40: “Cada vez que digo que vou parar é quando saem as minhas melhores marcas”