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Caso dos emails: Ministério Público equipara Paulo Gonçalves a administrador da Benfica SAD. No e-toupeira, os tribunais chumbaram esta tese

Seis anos depois, a história repete-se: o MP volta a acusar a SAD do Benfica e Paulo Gonçalves. Para a procuradora Cristiana Mota, foi a relação próxima entre o ex-assessor jurídico do Benfica e Paulo Grencho, dirigente do Setúbal que agilizou o acordo que permitiu a injeção de 1,6 milhões de euros nos cofres sadinos

Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves, presidente e assessor jurídico do Benfica, têm sido visados pela justiça
JOSÉ COELHO / LUSA

Tal como aconteceu agora no caso dos emails, a Benfica SAD também foi acusada de corrupção no processo e-toupeira. Na altura (2018) a equipa jurídica dos encarnados conseguiu evitar o julgamento na fase de instrução com um argumento simples: Paulo Gonçalves – de quem tinha partido a iniciativa para corromper o funcionário judicial, José Manuel Silva, com convites para os jogos no Estádio da Luz e camisolas do clube – não fazia parte da administração da SAD e não a representava. Por isso, o Benfica não podia ser acusado.