Abraços desenfreados, cânticos desafinados, saltos impulsionados pelo êxtase. Até aqui tudo normal. A festa foi semelhante à dos outros anos. Quem apoia a equipa que ganhou vai poder chegar ao local de trabalho e fazer pirraça aos colegas que perderam, vantagem máxima de ser fiel aos clubes que, na maioria das vezes, conquistam o campeonato. O desempenho concreto das equipas é assunto efémero para o qual a história não terá armazenamento e que apenas ao aqui e agora importa.
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O Sporting jogou “poucochinho” ou foram as circunstâncias a tirarem brilho ao campeão?
Até praticamente ao final do campeonato, Sporting e Benfica protagonizaram uma emotiva luta pelo título. Ainda assim, há quem reclame que o “nível exibicional” do vencedor ia sempre deixar a desejar devido à instabilidade dos dois sobreviventes. Por outro lado, há quem não veja “quebra de qualidade” em nenhum dos rivais face a campeões anteriores. A Tribuna Expresso ouviu dois analistas para saber se, este ano, o primeiro classificado foi a equipa menos má ou se houve nota artística