Exclusivo

Opinião

Bob Martínez e o copo meio cheio

Tomás da Cunha traça o perfil tático do espanhol que vai liderar a seleção nacional, um treinador que privilegia a flexibilidade dos sistemas, procurando respeitar as características dos jogadores. O grande desafio por cá será levar Portugal a dar o salto qualitativo em termos exibicionais, com consistência

Horacio Villalobos/Getty

Há um efeito surpresa muito claro na nomeação do novo seleccionador nacional. Mourinho, Rui Jorge, Abel ou Luis Enrique foram lançados como prováveis sucessores de Fernando Santos, mas a FPF apresentou uma opção fora da caixa. A memória recente, pelo fracasso em toda a linha no último Mundial, não cria altas expectativas como ponto de partida para Roberto Martínez. Isso pode favorecer o espanhol, que tem provas dadas em contexto internacional e suficiente competência táctica para colocar Portugal no caminho certo.