Antigamente, o voto de confiança de um presidente no treinador era prenúncio de um despedimento iminente. Qualquer treinador com um mínimo de experiência ao ouvir, no domingo à noite, após um resultado desastroso, o presidente reafirmar a confiança no seu trabalho, podia começar desde logo a fazer as malas e a contactar o advogado para negociar a indemnização.
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O nosso treinador
Quando os adeptos desconfiam de um treinador, quando suspeitam de que não virá nada de bom dali, mas ainda não têm coragem de exigir a demissão, vêm com a história do “nosso treinador”. Bruno Lage e Rui Borges encontram-se num limbo praticamente idêntico: como são treinadores que não deverão aspirar a altíssimos voos, poderá dizer-se que trazem a virtude da estabilidade. O problema é quando a estabilidade no banco se assemelha à estabilidade do eletrocardiograma de um morto