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Tribuna Expresso
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Futebol internacional

Pelé 1940-2022. Não morreu Deus, mas quase

António Araújo fala sobre o homem, o jogador, o mito, batizado Edson em homenagem ao inventor da luz elétrica, conhecido como Pelé, inventor de muito do que vimos no futebol. A biografia alargada de alguém a quem presidentes, reis e até papas reverenciaram

Pictorial Parade/Getty

António Araújo

Não morreu Deus, mas quase, tal a glória de que no mundo gozava o homem a quem chamaram Pelé, baptizado como Edson em homenagem ao inventor da luz eléctrica, a qual chegara à sua terra natal – Três Corações, Minas Gerais – pouco depois de ele ter nascido, a 23 de outubro de 1940, numa casa humílima, feita de tijolos em segunda mão, que hoje ostenta placa evocativa da operação umbilical em que a jovem Celeste foi assistida por sua mãe, Ambrosina, avó do astro no útero, e em que, perante as dúvidas sobre o sexo ou género do bebé em acabamento, o tio Jorge atalhou exclamando, racializado, “é bastante preto, certamente!” E era.

Os males da discriminação, porém, só os sentiria já quase na puberdade, quando o pai de uma das primeiras namoradinhas o agarrou pelo braço, desfeito em lágrimas, e increpou a filha por andar na companhia de um negro, ademais de poucas posses e vasto cadastro – Ivone, Neuzinha, Samira –, posto que temente a Deus, frequentador da Igreja (de Santa Terezinha) e ainda sexualmente virgem, pecha que rectificou não muito depois, aos 14 anos e a instâncias do amigo Zico, junto de uma prostituta, hoje decerto já morta. A experiência, nas raias do tétrico, tamanho era seu medo em contrair doença, não o afastaria dos relvados da concupiscência, longe disso, e, nas memórias que deu à estampa, faria questão de proclamar que “todo o mistério que as pessoas criam sempre à volta do sexo é um disparate”, acrescentando que “apesar de estarmos no início do século XXI, ainda há muita gente que tem dificuldades em lidar com esta questão”, para ele saudável e naturalíssima, pois “as hormonas existem para nos dar vida, para induzir sensações e muito mais”. Não morreu Deus, mas quase.

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