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A casa às costas

“Em 6 meses na China ganhei o que ganharia em três anos em Portugal. Na Turquia pagavam €5.000 de prémios de jogo, em Portugal eram €400”

Joca, de 29 anos, conta nesta Parte II do Casa às Costas como tem sido o seu percurso desde que saiu de Portugal. Fala dos costumes que o impressionaram na China, da festa de campeão que teve apesar de ter ficado no 2.º lugar no Gençlerbirliği, na Turquia, e da surpresa boa que tem sido o campeonato grego e o próprio Volos, clube com o qual tem contrato até 2026. O extremo revela ainda as várias opções que está a estudar para o pós-carreira e como tinha um talento natural para jogar FIFA na PlayStation, entre muitas outras curiosidades

D.R.

Porque escolheu ir para a China, em 2024?
Em Portugal, tirando os quatro grandes, em que se pode realmente fazer muito dinheiro e ter um futuro estável, as equipas não têm muito poder financeiro e os salários não são muito altos. Claro que, para a realidade de Portugal e de quem tem um trabalho comum, são salários muito altos, tenho essa noção, mas no futebol não são. Qualquer outra liga, uma II Liga de Espanha, da Polónia, por exemplo, pode pagar mais, e comecei a olhar muito para a vertente financeira. Na altura até se falou de um possível interesse do Vitória de Guimarães, aí seria diferente porque é um clube com muita expressão, mas não surgiu e comecei a olhar para os campeonatos de fora. A proposta que mais me agradou foi do Wuhan Three Towns, da China.

A casa às costas