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A casa às costas

“Na hora em que joguei contra o Benfica, algo mexeu comigo. Por isso escolhi o Benfica em vez do Galatasaray ou do Bordéus”

Geovanni, de 45 anos, foi dos avançados brasileiros mais acarinhados pelos adeptos do Benfica e fez parte da equipa que, sob a liderança de Trapattoni, conquistou o 31.º título do clube, após um jejum de 11 anos. Nesta primeira parte do Casa às Costas conversamos sobre o percurso que trilhou até chegar à Luz, que começou no Cruzeiro e passou pelo América Mineiro antes de voar até à Europa, para assinar com o Barcelona, onde passou a ganhar 15 vezes mais

Matthew Peters

Nasceu em Acaiaca, Minas Gerais. O que faziam os seus pais e quantos irmãos tem?
O meu pai trabalhava na rede ferroviária federal e a minha mãe era dona de casa. Somos uma família bem grande, com 11 irmãos. Mas três morreram e hoje somos oito irmãos.

Faz parte do grupo dos manos mais velhos ou dos mais novos?
Sou o mais novo, o acima de mim é 12 anos mais velho. A minha mãe descobriu que estava grávida de mim quando já estava de seis meses. Quando eu nasci ela tinha 50 anos e meu pai 54.

Como foi crescer numa família tão numerosa?
A minha infância foi ótima. Numa família grande temos muitos primos, sobrinhos, quando nasci já tinha sobrinhos mais velhos que eu e alguns da minha idade. Isso foi muito bom para mim. Os meus irmãos gostavam de jogar à bola, eu ia no campo vê-los jogar e isso incentivou-me muito. O futebol está no sangue, o meu pai gostava muito.

A casa às costas