Saiu do FC Vizela para o DOXA. Foi para o Chipre sozinho?
Não, fui com a Joana, hoje a minha mulher.
Como foi o primeiro impacto em Nicósia?
Foi bom, toda a gente falava muito bem de Chipre, relativamente à qualidade de vida e ao clima e confirmo. A cidade é pequenina, mas tem tudo. Gostei muito de Chipre, conheci pessoas incríveis, tem uma grande comunidade de gente portuguesa.
O que achou do clube?
É um clube de pequena dimensão. O país tem dois ou três clubes com uma massa adepta grande, mas o resto são clubes mais ou menos do mesmo patamar. O DOXA não tinha muita relevância no campeonato, mas gostei. Mas não joguei tanto como queria.
Porquê, tem noção?
Creio que por opção. Só comecei a jogar mais quando entrou um treinador búlgaro, que também já tinha trabalhado em Portugal. É engraçado porque fui para lá devido a um treinador cipriota que veio a Portugal almoçar comigo e quando cheguei lá provavelmente não consegui corresponder às expectativas porque joguei pouco com ele.
Tinha mais dois portugueses na equipa, certo?
Tinha o Mesca e o Caló, e mais alguns brasileiros, como o Carlão que tinha passado pelo SC Braga.
Um futebol mais fraco que o português.
Sim, mas pensei que fosse de um nível muito mais abaixo do que em Portugal ou daquilo que esperava e isso surpreendeu-me. Os clubes têm bons jogadores, já feitos, com qualidade, os plantéis não têm limite de estrangeiros, é por isso que Chipre é o país onde há mais jogadores estrangeiros. É um campeonato difícil, equilibrado, não há jogos fáceis.