Acabo de assistir a dois jogos de futebol com 14 golos marcados e 4 equipas quase sempre à procura da baliza adversária. Vi de tudo: resultados imprevisíveis, golos dramáticos e protagonistas improváveis. Vi gente esfomeada por vitórias. Vi os custos de intermediação da transferência do Seferovic a aumentar drasticamente. Vi tudo e fiquei com a sensação de que ainda não tinha visto nada.
Ando há 3 semanas a ouvir comentadores explicarem a propósito de variadíssimas banalidades que “o futebol é isto”, indiferentes ao facto de a modalidade que os próprios praticaram durante décadas ter milhares de versões, cada qual legítima desde que jogada dentro das regras garantidas por gente como Felix Brych ou Olegário Benquerença.