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Tribuna Expresso
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Ténis

Nem as lágrimas quiseram faltar ao dia em que João Sousa disse “até logo” ao ténis

No último encontro da carreira, o melhor jogador português de sempre perdeu (7-5 e 6-4) contra Arthur Fils no Estoril Open. No final, o vimaranense foi homenageado e, na presença dos pais e do irmão, emocionou-se

Carlos Rodrigues/Getty

Pedro Barata

Há histórias que começam pelo fim. Porque a conclusão desta história explica o seu início, dá sentido ao começo da jornada, justifica um caminho de vida. Primeira ronda do Estoril Open, 3 de abril de 2024, 17h15: João Sousa perdeu (7-5 e 6-4) contra Arthur Fils e terminou a carreira.

Este é o ponto final, o adeus, um terminar que torna a primeira página do livro numa série de esforços e sacrifícios que, enquanto o público se despede do vimaranense, parecem o natural passo prévio a uma carreira única.

Em 2004, uma família de Guimarães endividou-se para que um adolescente de 15 anos fosse para Barcelona perseguir o sonho do profissionalismo no ténis. Esse rapaz foi assaltado duas vezes nos primeiros tempos na Catalunha, tinha saudades e dúvidas. Vinte anos depois, tudo se justifica quando João Sousa conclui uma vida de jogador com o estatuto incontestado de melhor tenista português de todos os tempos.

Após o minhoto ouvir o último “Game, set and match”, a homenagem organizada pelo torneio trouxe ao court os pais do agora ex-tenista, Adelaide e Marinho, o irmão, Luís, e o seu treinador de sempre, Frederico Marques. João fundiu-se num abraço com os familiares e ali, naquela união de corpos, naquele momento de família duas décadas depois de ir de uma ponta para a outra da península, o ciclo cerrava-se.

Já não há mais gritos de “mexe os pés, João!”. Agora é o filho que se vira para os pais, o irmão que se vira para o irmão, e agradece, de microfone na mão, às “pessoas mais importantes” da sua vida. Quando vai iniciar outra frase, a voz é cortada pelas lágrimas que caem. Encolhe o corpo, começa a chorar.

“Sem eles” — diz com a voz própria de quem tem água escorrendo pela face — “nada seria possível. Estou eternamente grato”, diz no final da viagem.

João termina a carreira mas, de alguma forma que ele ainda não sabe qual, continuará ligado ao ténis. “Não é um adeus, é um até logo”, assegura.

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