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Se a corrida acabasse agora, Portugal teria três mulheres na elite do surf, mas é “preciso dar o litro” porque “não dá para relaxar”

A etapa de Ribeira d'Ilhas, na Ericeira, que arranca esta segunda-feira marca o equador do Challenger Series, o circuito de qualificação para o mundial de surf onde nunca uma portuguesa entrou. Por enquanto, há motivos de otimismo: Yolanda Hopkins, Francisca Veselko e Teresa Bonvalot estão entre os oito primeiros lugares do ranking que dão acesso ao Championship Tour. As três torcem umas pelas outras, há pressão, mas é uma pressão boa e o truque para lá chegarem, dizem duas delas, está na consistência

Aaron Hughes

Versar sobre o surf de competição é entrar em siglas e anglicismos, não há como. Quem labuta em ondas, despacha pranchas na bagagem de porão, apanha aviões para lugares exóticos, passa a vida em viagem com asas a bem de se medir contra quem vive em consonância fala, como se vírgulas fossem, do “CT” (Championship Tour), do “CS” (Challenger Series) que se simplifica em “Challengers”, enquanto pensa em “heats”, “score” ou no “cut”. Francisca Veselko é jovem, mas já antiga de viver para o surf, em 2023 foi campeã mundial júnior, desde então que busca alcançar onde se vive mais alto na modalidade.