Quando Cristiano Ronaldo era um jovem madeirense a viver em Lisboa, tinha um hábito particular. Ia para uma das ruas próximas ao velho estádio do Sporting, uma rua com uma subida consideravelmente íngreme, e esperava que o semáforo ficasse vermelho. Posicionava-se ao lado do sinal, qual velocista à espera do tiro de partida, olhando pelo canto do olho para os carros que aguardavam pelo verde.
Bang. Quando o semáforo mudava de cor, o menino disparava, acelerando rua acima, tentando acompanhar o arranque dos carros, como se estivesse condenado a realizar aquela ascensão vezes sem conta.