FC Porto

Sérgio Conceição: “ Não estamos num momento fácil da vida do clube. Isso não tem de interferir connosco, a equipa tem de estar imune a isso”

Na entrevista rápida, à “Sport TV”, depois da vitória (4-1) contra o Vizela, o técnico abordou o protesto das claques durante o jogo. Sobre a reviravolta, disse que ao intervalo sentiu que, “com maior ou menor dificuldade”, os dragões iriam “ganhar o jogo”

MANUEL FERNANDO ARAÚJO/Lusa

Dificuldades que Vizela causou

“Colocaram muita gente a defender em cima da grande área. Depois de sofrermos aquele auto-golo do maior e melhor profissional que conheci no futebol [Pepe], fomos atrás do que queríamos. Depois de uma eliminatória como a que tivemos, após 120 minutos com muito desgaste físico e emocional, é normal que tenha havido esta primeira parte: nós queríamos mas, aqui ou acolá, falhámos o último passe ou o remate saiu mal. Acontece. Falámos ao intervalo e senti que, com maior ou menor dificuldades, íamos fazer golos e ganhar o jogo.”

Importância de encontrar consistência de resultados

“Andamos sempre à procura dessa maturidade e solidez. Estamos em todas as provas, há um desgaste grande. Como se percebe, não estamos num momento fácil da vida do clube. Isso não tem de interferir connosco, a equipa tem de estar imune a isso, temos de estar juntos e só assim conseguiremos lutar pela taça e pelo campeonato. Aqui ninguém desiste, temos 24 pontos para conquistar e as contas fazem-se no fim.”

Silêncio das claques durante boa parte do jogo

“Tenho respeito pelas claques do FC Porto. Como vocês sabem, vim para este clube com 15 ou 16 anos e eles sempre foram inexcedíveis no apoio. Exigentes e apaixonados. Hoje vi o estádio da mesma forma: apoiando, tentando entrar dentro do jogo. Citando o senhor Pedroto: o clube não é o 12.º, é o 1.º jogador.”