Avisou para a qualidade do Estoril

“É verdade, mas acho que poderíamos ter feito cinco ou seis jogos. Passámos 40% do jogo no meio-campo adversário, falhámos um penálti aos 4', bolas em cima da linha de golo. Mais uma vez, notou-se a ineficácia ofensiva. É preciso mais fome de golo. Não me lembro de nenhuma ocasião do Estoril"

Contrariedades, como as lesões

"São jogos difíceis, porque vimos de uma sequência grande de jogos, porque é preciso ganhar sempre, os adeptos e a história exigem isso. Não é fácil. Nunca me desculpei com os ausentes, mas andamos aqui, há quase dois anos, tendo cinco a 10 jogadores lesionados. Fui metendo um ala à esquerda, um médio a lateral, enfim. Vamos fazendo de tudo para ganhar os jogos a cada três dias. Poderíamos estar aqui mais uma hora e a bola não entraria”

Dificuldades na definição e finalização

“Fomos tomando decisões que não são as melhores. No último terço houve situações em que poderíamos rematar e passámos para o lado. Somos nós que definimos a história do jogo, somos, individual e coletivamente, mais fortes do que o adversário, mas o símbolo e a história não jogam”

Opções iniciais

“Os dois laterais-esquerdos estão lesionados. O João Mário fez bem e continuou. O Jorge [Sánchez] fez um jogo razoável contra o Vizela e continuou, o Francisco [Conceição] a mesma coisa. É difícil para um treinador. Ninguém gosta de perder, mas a forma como se sente a derrota é diferente”

Problemas no clube

“Há muitas coisas no clube que temos de melhorar, nos diferentes departamentos. Quando se perde, há só um culpado, o treinador. Internamente, há pessoas que têm de assumir a sua responsabilidade. Não há mais nada a dizer”