Que Shakhtar espera?
“Estamos habituados a ver o Shakhtar a ser a equipa número um na Ucrânia e estar presentes na Liga dos Campeões. Às vezes, é nas dificuldades que as pessoas se superam. É um momento difícil para o povo ucraniano, com o qual estamos todos solidários. Eles tentam honrar essa luta que estão a ter no seu país, vamos ter uma equipa super motivada. É verdade que agora não há tantos estrangeiros, mas há jovens de qualidade formados no clube e outros com mais experiência, o que é importante nestes jogos de alto gabarito. Esperamos ganhar não pela debilidade do adversário, mas pelo mérito”
Lesão de Marcano fará repensar ideia dos três centrais?
“Os meus anos aqui são a repensar, a refazer. Olhando à última Liga dos Campeões, entre saídas, lesões e castigos, saiu o Otávio, o Pepê, o Marcano, o Uribe e o Evanilson. Fico muito triste e sentido com a lesão do Marcano, participa ofensivamente e defensivamente. Poderá ser que mudemos alguma coisa”
Importância do jogo
“São três pontos. Haverá um Antuérpia - Barcelona, é um grupo equilibrado. Temos o campeão belga e eu conheço a qualidade do campeonato belga. O Barcelona é campeão espanhol e, no plano teórico, poderá estar por cima dos outros, mas uma coisa é a teoria e outra a prática”
Ficou satisfeito com três centrais contra o Estrela?
“Com bola ou sem bola? No Estrela, em teoria era 3-5-2. Mas, a maior parte das vezes, a minha equipa constrói com três. Temos sempre a mesma presença no corredor central e também gente nas laterais de trás para a frente, como o Gonçalo Borges e o Galeno. Posso é querer dar proteção a jogadores no corredor central que não têm tanta experiência, e dar essa proteção com três centrais, ao mesmo tempo que dou outras coisas nos corredores laterais. Daí utilizar dois alas puros e não laterais. Quando alguém que pensa que percebe de futebol diz umas baboseiras eu desvalorizo”
Sexta fase de grupos pelo FC Porto
"Quem é apaixonado pelo futebol e tem o prazer de trabalhar num clube de que se gosta muito, é sempre como se fosse a primeira vez. Todos os jogos têm uma vida diferente, o ambiente não é o mesmo. O hino é o mesmo, mas toca-nos sempre como se fosse da primeira vez, eu também já o ouvia quando jogava"
Pepe
“Nós chegámos na madrugada de sexta para sábado ao Porto depois do jogo contra o Estrela. Toda a gente foi para casa, mas houve um jogador de 40 anos que foi dormir para o Olival, para descansar para o treino do dia seguinte. Um jogador com 19 presenças na Liga dos Campeões, se calhar o que menos precisava. Isso é fantástico”