Percebe-se a hesitação da direção do Sporting, e dos adeptos, perante o anúncio da proposta do Manchester United para levar Rúben Amorim. Entre ativar o modo pânico e fazer de conta que não se passava nada, entre os elogios ao melhor treinador de sempre do clube e a desvalorização do melhor treinador de sempre do clube, entre o prestígio de um Manchester United recrutar o treinador em Alvalade e a iminência de ver essa incógnita chamada João Pereira no banco, não era fácil uma reação clara e num único sentido.
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Varandas à sombra e ao sol
Reduzir os méritos de Varandas à aposta em Amorim, sugerindo que agora estaria de volta à estaca zero, pode ser um erro porque o presidente do Sporting teve tempo para perceber o que funciona e o que não funciona. O ponto de partida não é o mesmo. Ninguém espera que apareça de imediato uma versão atualizada de Amorim, mas todos os adeptos esperam que o Sporting se mantenha competitivo, que a mudança de treinador não signifique uma regressão