A equipa Prima Pramac anunciou, esta quinta-feira, a renovação de contrato com o australiano Jack Miller e a consequente saída do piloto português Miguel Oliveira, que assim fica sem equipa definida para a próxima temporada do principal categoria do MotoGP.
Em comunicado, a formação satélite da Yamaha agradeceu ao piloto luso “por ter feito parte da equipa neste ano importante de estreia com a Yamaha, desejando-lhe a melhor sorte e muitos sucessos para os desafios futuros”.
“Desde o início, o Miguel [Oliveira] demonstrou grande profissionalismo e um forte espírito de equipa, trabalhando intensamente no desenvolvimento da Yamaha YZR-M1, apesar das dificuldades causadas pela lesão sofrida na Argentina, que o forçou a falhar quatro Grandes Prémios e afetou o seu desempenho”, lê-se ainda.
Jack Miller, cujo contrato terminava no final desta temporada, renovou por mais um ano, até ao final de 2026.
“Com a assinatura deste contrato, a Prima Pramac Yamaha MotoGP completa o seu alinhamento para a próxima temporada, com Miller ao lado do bicampeão mundial de Superbikes, [o turco] Toprak Razgatlioğlu”, anunciou a equipa.
Com esta renovação, que se junta às do italiano Franco Morbidelli com a VR46, de Valentino Rossi, a do também italiano Luca Marini (irmão de Rossi) com a Honda e a do francês Johann Zarco com a LCR Honda, as vagas nas equipas para o próximo ano estão fechadas, salvo surpresa de última hora.
Para já, ainda não é conhecido o destino de Miguel Oliveira, de 30 anos, que compete no Mundial de Velocidade desde 2011 e na categoria rainha, a MotoGP, desde 2019.
A imprensa especializada foi dando conta, ao longo das últimas semanas, da possibilidade de o piloto português assumir o papel de piloto de testes da Aprilia ou de se mudar para outro construtor no Mundial de Superbikes.