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Miguel Oliveira: “Faço o Mundial já há 14 anos e o único apoio que vi assim do público para com um piloto foi com o Valentino Rossi”

Após conseguir um 9.º lugar no Grande Prémio de Portugal, no Autódromo Internacional do Algarve, o piloto explicou que “não é, de todo, um resultado negativo”. Miguel Oliveira confessou que sai de Portimão com “o coração cheio” perante o apoio do público, mas, uma vez mais, clamou por uma moto em melhores condições: “A equipa agora tem de fazer um trabalho grande para me poder dar as ferramentas de que preciso.”

Steve Wobser/Getty

Que tal a corrida?

“Guiei a moto mais estável do fim de semana só na corrida, por isso, algum sinal de melhoria e estou ligeiramente mais contente. Como disse na entrada do fim de semana, um bom resultado ia depender muito da qualificação, de qual fosse o nosso ritmo para podermos gerir melhor as nossas expectativas. Sabia que lutar por um lugar no top-10 era o ideal. Havia dois resultados possíveis hoje, sem quedas era o 9.º lugar, mas, com quedas, fiquei na mesma posição. Sem aquele incidente na primeira curva, teria ficado em 6.º lugar. Não é, de todo, um resultado negativo, temos de construir agora todo o nosso trabalho e confiança daqui para a frente.”

Este resultado era o que esperava?

“De acordo como correram os testes, sim, mas gostava simplesmente de poder mostrar um bocadinho mais, tenho tido muitos contratempos com a moto ao nível de não acertar bem com o setting, a equipa está a ter dificuldades nisso. A equipa agora tem de fazer um trabalho grande para me poder dar as ferramentas de que preciso.”

O carinho do público português

“Faço o Mundial já há 14 anos e o único apoio que vi assim do público para com um piloto em específico foi só com o Valentino Rossi. Não tenho palavras para descrever todo o apoio, foi um fim de semana de sonho nesse sentido. Apesar do resultado, sei que o apoio é incondicional e estou mesmo de coração cheio por isso.”