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Tribuna Expresso
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Futebol nacional

Pepe: português de Maceió que era uma “rede de segurança para os colegas”, homem de “sorriso fácil” e “líder nato”

Nelo Vingada, Ricardo Costa, Juande Ramos, José Luís San Martín e Fabri conviveram com Pepe em diferentes momentos da carreira do defesa e ajudam a traçar o perfil de um caso raro de longevidade e êxito. Recorde este texto publicado no dia do 40.º aniversário de Pepe, a 26 de fevereiro de 2023
Quality Sport Images

Pedro Barata

A final do Euro 2016 aproximava-se dos 121 minutos de duração. Cristiano Ronaldo fazia de Fernando Santos na lateral, os franceses desesperavam, os portugueses segredavam pactos ao diabo para que este convencesse o tempo a passar mais depressa. Koscielny lançou mais uma bola na frente, para o meio-campo da seleção que ganhava por 1-0. O lance no ar ia ser disputado por Cédric e Martial, mas vindo de lá de trás chegou um raio de ímpeto e decisão, um saltador em altura ágil e veloz, que rasgou os céus do Stade de France para limpar o perigo.

A última ação defensiva de Pepe no torneio que daria a Portugal o mais importante título da história do futebol do país fechou um mês glorioso do central em França, um resumo ilustrado do defesa que se parece agigantar nos grandes momentos, que multiplica a sua presença pelo campo e que defende não se encolhendo ou retraindo-se, mas crescendo e avançando, qual sinal de ambição passado ao resto da equipa. Contra Mandzukic, Lewandowski ou Giroud, foi o esteio da defesa nacional, como havia sido em 2008 e 2012, completando um hat-trick de nomeações para a equipa ideal dos campeonatos da Europa.

Terminado o embate de Saint-Denis, enquanto meio país se abraçava à outra metade de lágrimas de alegria na face, um dos principais heróis da conquista ajoelhou-se, mental e emocionalmente exausto. Como um herói épico que só descansa quando terminada a sua missão, Pepe só ali parou de cortar, de aliviar, de ganhar duelos. No fim da missão, o vómito que lhe saiu de dentro expressou até onde foi o português nascido do outro lado do Atlântico para ter papel decisivo na conquista.

Naquele 10 de julho, véspera do feriado decretado por Eder, Pepe tinha 33 anos e quase uma década de Real Madrid e seleção. Vencera, nas últimas semanas, os títulos continentais de clubes e seleções. Era, já ali, uma lenda por direito próprio, um nome consagrado no panteão dos jogadores portugueses e dos centrais do futebol internacional da sua geração.

Quase sete voltas ao sol passaram e lá continua Pepe, em Milão ou no Dragão, desarmando, antecipando-se, juntando agilidade e velocidade, técnica defensiva e espírito de liderança. Como se o pacto com o diabo para travar o tempo que todos quisemos fazer durante a final de 2016 se tivesse transferido para o seu corpo, o capitão do FC Porto assume estatuto raro e invulgar: chega aos 40 anos capaz de exibições de altíssimo nível nos grandes embates da I Liga, da Liga dos Campeões ou de Europeus e Mundiais.

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