É um dos novos temas de forte discussão no futebol global. A FIFA, baseada numa proposta de Arsène Wenger, atualmente a trabalhar para entidade, lançou para cima da mesa a ideia de realizar um Mundial a cada dois anos. Uma recente reunião de antigos jogadores em Doha reforçou a ideia, a qual já teve a oposição da UEFA e das ligas europeias.
Mas a FIFA volta agora a agir, lançando para cima da mesa o argumento da "preferência dos adeptos". Em comunicado, a organização liderada por Gianni Infantino anuncia que "a maioria dos fãs está a favor da realização de Mundiais de maneira mais regular", isto segundo um "inquérito global".
A FIFA informa que o estudo, realizado em julho, "será usado como parte de um processo mais abrangente de consulta dos fãs", o qual decorrerá "ao longo de diversas fases". Nesta "fase inicial", diz a entidade sediada em Zurique, houve 15 mil inquiridos que "expressaram interesse no futebol e nos Mundiais", de um universo de 23 mil pessoas de 23 países, em seis continentes, vincando a FIFA que o inquérito foi levado a cabo por empresas "independentes".
Um outro "inquérito mais alargado", envolvendo "mais de 100 mil pessoas em mais de 100 países", está "atualmente a decorrer". Os resultados desse trabalho — que abrange "a frequência dos Mundiais masculino e feminino" — serão "publicados em momento oportuno".
A entidade refere, ainda, que há "conclusões" que podem ser traçadas com "base nos resultados iniciais". Assim, a FIFA diz que o inquérito mostra que "a maioria dos adeptos gostaria de ver Mundiais mais regularmente", sendo que, a "periodicidade preferida é de dois em dois anos".
A FIFA destaca ainda que as respostas dos adeptos mostram que "há diferenças consideráveis entre os chamados mercados tradicionais e os mercados de futebol em desenvolvimento". A organização realça, também, que as "geração mais jovens" de adeptos em "todas as regiões" estão "mais abertas e interessadas na mudança do que as gerações mais velhas"