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A casa às costas

“No Estoril tínhamos um ritual após as vitórias: levávamos uns snacks, um queijinho, assávamos uma chouriça e bebíamos umas cervejinhas”

O extremo António Xavier regressou ao CD Tondela em 2023/24, e diz que voltou a “sentir a alegria de jogar futebol”. Mas até chegar aqui teve a sua primeira (e única até agora) experiência fora, na Grécia, onde jogou no Panathinaikos e no Levadiakos FC. Pelo meio ainda foi emprestado ao Estoril Praia, uma decisão de que hoje se arrepende, apesar dos bons momentos vividos no clube da linha de Cascais. Casado e pai de dois rapazes, Xavier confessa ter como meta jogar até aos 35 anos, mas ainda não sabe o que fará depois disso

FERNANDO VELUDO / NFACTOS

Como foi parar ao Panathinaikos, da Grécia, em 2020/21?
Devido às últimas excelentes épocas que fiz, surgiu o interesse do Panathinaikos, que queria assinar imediatamente comigo, porque havia mais interessados. Em fevereiro de 2020 já tinha contrato assinado com o Panathinaikos.

Foi complicado ficar tanto tempo fechado em casa na altura do confinamento, devido à pandemia?
Foi muito difícil e tudo muito assustador, não era algo que estivéssemos habituados, ficarmos privados de exercer a nossa profissão diariamente. Tivemos de tentar treinar em casa, mantermo-nos o máximo ativos, para não perder a condição física.

Além de treinar, como ocupava o tempo?
Brincava com o meu filho, via séries e jogava “Football Manager”.

Foi com a família para a Grécia?
Sim, foram comigo.

Que tal o primeiro impacto?
Foi fantástico. Se calhar não temos noção da dimensão de um clube como o Panathinaikos, na Grécia, mas é um gigante, tudo é enorme, tanto a nível de adeptos como de condições. E é um país ao qual é muito fácil adaptar-nos, culturalmente as pessoas são muito parecidas connosco.

A casa às costas