Nasceu em Freamunde. Comece por nos apresentar a família onde cresceu.
O meu pai trabalhava na construção civil, na área das casas de banho e a minha mãe era costureira. Tenho um irmão dois anos mais velho, o Hélder, e outro 15 anos mais novo do que eu, o Vítor.
Foi uma criança tranquila ou deu dores de cabeça?
Dizem que dei algumas. Era do tipo de esconder-me para não ir ao infantário. O meu avô ajudava-me [risos]. A minha mãe já sabia que quando ele estava muito calmo era porque tinha sido ele a esconder-me. De resto, dizem que andava sempre de bola na mão, mesmo com chuva, muitas vezes ia de calções e galochas lá para fora, para jogar à bola.
Tinha alguém na família ligado ao futebol?
O meu padrinho e tio era diretor do Freamunde, mas não tinha ninguém que jogasse ou tivesse jogado.
Sempre quis ser jogador de futebol?
Sim, sempre disse querer jogar futebol e ser médico, mas isso do médico passou rápido.