Como surgiu a possibilidade de ir jogar no Orobica de Bérgamo, na Itália?
A Raquel Sampaio soube que eu estava em Portugal, já me conhecia do tempo do Estoril, sabia que eu não tinha agente e contactou-me. Sou muito sensível às energias e quando estive com ela tive aquele feeling de que era a pessoa certa para fazer o meu acompanhamento profissional. É mulher e preocupa-se com o bem-estar das suas jogadoras. Decidi ser representada por ela e foi ela que me trouxe a proposta da Itália.
Como reagiu? Já conhecia o clube?
Não conhecia, mas decidi ir porque senti muita falta de profissionalismo nos clubes portugueses.
Qual o valor do seu primeiro ordenado profissional?
Penso que eram €800, com casa e contas pagas.
Viveu sozinha em Bérgamo?
Vivi com três colegas. Era uma casa com dois quartos, a sala fazia de quarto para duas jogadoras. Eu tinha um quarto com cama de casal, só para mim. Só tive esse privilégio porque tinha a Raquel como minha agente, ela exige o melhor para nós.
As outras colegas eram de que nacionalidades?
Italianas, que vieram de outros locais da Itália. Correu bem, gostei muito.