Como surgiu a hipótese de ir para o CS Universitatea de Craiova, na Roménia?
Na altura eu tinha empresário, era o Pedro Cordeiro e o Moreira de Sá, e foram eles que me possibilitaram ir para fora.
Era algo que ambicionava?
Era. E na altura ambicionava mesmo, ia fazer 24 anos, sentia que o meu espaço em Portugal não estava como tinha perspetivado e queria uma mudança. Eu gosto muito de experimentar coisas novas, não tenho medo de arriscar, de atirar-me às coisas. Era algo que eu queria e eles ajudaram-me.
Que ideia tinha da Roménia?
Não era muito boa, tendo em conta o que se ouvia aqui. Mas antes de ir estive a inteirar-me de como era o clube e posso dizer que tive muita sorte de ir para aquele clube, é o mais organizado da Roménia, nunca passei por problemas salariais, isso nem era um assunto, e quando assim é, perfeito. Gostei muito e tive sorte de ter um brasileiro na equipa, o Gustavo Vagenin, que fiquei muito amigo, ainda há poucos meses esteve em Portugal. Ele ajudou-me bastante no início, com a casa e o carro, estávamos sempre juntos, ajudou-me muito na adaptação.
Foi sozinho?
De início, sim, depois a minha atual mulher foi lá ter. Na altura namorávamos.
Como se chama e onde a conheceu?
Conheci a Marlene na Madeira, apesar de ela também ser do Porto [risos]. Ela é podologista e estava lá a trabalhar.