Quando terminou a época 2013/14, quais eram as suas expectativas?
Foram seis meses em que praticamente não joguei e fui-me um bocado abaixo. Acabei por chatear-me com o empresário porque houve muita mentira, muitas conversas por trás que vim a saber, ele continuava a dizer “tenho isto, tenho aquilo, vais para aqui, vais para ali...” Como já tinha passado por isso, cortei relações com ele. Entretanto, surgiu o interesse do Belenenses.
Através de quem?
Do presidente. Ele passava férias em Alvor e encontrou-se lá com o meu pai. Chegámos rapidamente a acordo. Era algo que eu queria, a I Liga em Portugal num clube com condições.
Como foi recebido?
Apanhei um grupo muito bom, onde me integrei muito bem. Fizemos das melhores épocas do Belenenses, apurámos para a Liga Europa.
Uma época em que foi treinado por Lito Vidigal, que já conhecia do Portimonense, e Jorge Simão. Que tal Jorge Simão?
Ele tinha acabado de vir com pouca experiência ainda do Mafra, mas correu bem para o lado dele e para a equipa. Era diferente do Lito Vidigal, que gostava dos treinos mais físicos, muito intensos, muita corrida; o Jorge Simão dava mais importância à bola, mais posse de bola. Quando ele chegou, tivemos jogos difíceis e o 6.º lugar só ficou decidido na última jornada.