Sporting de duas caras
“Uma 1.ª parte muito confortável e por causa disso quando voltámos para a 2.ª parte partimos o jogo e parecia que nós é que estávamos atrás do resultado. Ataque para um lado, ataque para outro, quando nós devíamos ter tido uma posse diferente, um controlo de jogo diferente e não tivemos. E sofremos dois golos. Tornou-se tudo mais difícil mas tivemos essa capacidade de ir atrás do resultado e conseguimos”
Falta de controlo
“Não só excesso de confiança mas nunca se pode relaxar. A equipa sentiu-se confortável no jogo, pensou que mais cedo ou mais tarde íamos fazer o 3.º golo e quando isso acontece… estes jogos são muito importantes quando se ganham, quando se perde pontos é muito difícil. Mas quando se ganha nem tudo é mau, é para a equipa acordar”
Candidatura ao título
“Nós temos de ser candidatos ao título sabendo que há dias bons e dias maus, mas temos de ser consistentes, voltamos à mesma conversa. Sofremos dois golos outra vez, com o jogo controlado. Continuamos candidatos, se tivéssemos empatado perdíamos dois pontos e continuaríamos a ser candidatos ao título. Nem tudo é mau. Ganhando, mesmo com sofrimento, é um bom sinal para os jogadores perceberem que vai ser um campeonato difícil”
Hjulmand, o que pode trazer?
“Para momentos difíceis como na 2.ª parte, um maior controlo de jogo. Tivemos o azar do Dani [Bragança] ter tido a pancada na cabeça e ter de sair porque não estava muito bem ao intervalo. É um jogador que nos vai trazer essa segurança nesses momentos. Palhinha ou Ugarte? Diria que é um misto dos dois e espero que assim seja porque são dois jogadores que marcaram o Sporting. Estou satisfeito com os meus jogadores, não com a 2.ª parte, é para abrir os olhos e agora é o Morten juntar-se ao grupo e começarmos a trabalhar para o Casa Pia”