No final do GP Cidade do México, Lewis Hamilton admitiu que não teve força para impedir que Max Verstappen vencesse e se afastasse ainda mais do piloto inglês no Mundial de F1. O neerlandês terminou a prova 16,5 segundos à frente do heptacampeão e ouviu o homem da Mercedes começar de forma diplomática a conferência de imprensa pós-corrida: “Primeiro, parabéns ao Max”.
O inglês, agora 19 pontos atrás de Verstappen na tabela de pilotos, prosseguiu: “O carro deles foi muito superior este fim de semana e não houve nada que pudéssemos fazer. Eu dei tudo na disputa com o Sérgio [Pérez, companheiro de Verstappen na Red Bull]. Consegui pelo menos terminar em segundo”.
Apesar de o companheiro de equipa de Hamilton, Valtteri Bottas, ter partido da pole position, mal a corrida começou Verstappen tomou o comando admitindo que para o fazer “foi só tentar travar o mais tarde possível”.
“Mantive-me em pista, passei de terceiro para primeiro e foi basicamente isso que marcou a minha corrida porque pude focar-me apenas em mim próprio,” confessou o cada vez mais provável campeão do mundo de Fórmula 1 em 2021.
Apesar do ótimo momento, Verstappen lembra que “há ainda um longo caminho a percorrer" até ao fim do campeonato. "Claro que as coisas estão a correr bem mas podem mudar rapidamente. Estou ansioso pela prova do Brasil na próxima semana. Tenho boas memórias de lá”.
O finlandês Valtteri Bottas foi criticado por não ter ajudado o companheiro de equipa, não conseguindo dificultar a ultrapassagem de Max Verstappen. Citado pelo “Daily Mail”, o antigo piloto da Renault, Jolyon Palmer, disse: “Se fores o Bottas, tens de segurar o Verstappen. (…) Se fores o Toto Wolff [chefe de equipa da Mercedes], não vais ficar feliz com isso”.