Em noite de festa, os adeptos do PSG vibraram com a estreia de um dos melhores do mundo com a sua camisola. Na verdade, os parisienses já estavam habituados a ter um dos melhores do mundo em campo. Kylian Mbappé confirmou isso mesmo frente ao Reims, sem medo de um fantasma baixinho e argentino que iria dominar as atenções de adeptos e colegas de profissão, de um lado e do outro.
A festa mediática é outra coisa e, nesse campo, Mbappé é “mais uma cara conhecida” do clube francês, faz o seu trabalho – e que bem que o faz – e vai para casa com a sensação de dever cumprido. Com a desculpa da estreia, Messi acedeu a ficar mais um pouco, talvez a medir as diferenças entre o Parque dos Príncipes e o Nou Camp.
Simbólico foi o momento em que o guarda-redes adversário, Predrag Rajkovic, pesou os passos até chegar a Leo e, como qualquer fã, pediu-lhe que pegasse no filho ao colo e que o deixasse tirar uma fotografia aos dois. Digamos que há três momentos possíveis – haverá outros, sim – no final de um jogo: ou os jogadores se abraçam como irmãos; ou os jogadores se digladiam como irmãos desavindos; ou o campo fica inclinado e temos a humildade de um jogador perante o pedestal de outro. Convém dizer que se tratou de um jogo entre equipas do mesmo escalão, a Ligue 1, principal liga de França.