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Operação Bilhete Dourado: testemunhas ligadas ao FC Porto pediram para a sua identidade não ser revelada com receio de represálias do clube

Dirigentes das casas regionais do FC Porto que fizeram a denúncia do esquema com os bilhetes distribuídos pelos Super Dragões pediram aos procuradores do caso para o nome deles não ser referido nos autos por terem medo de sofrer represálias da anterior direção liderada por Pinto da Costa. Há 13 arguidos no caso que tem como epicentro familiares de Fernando Madureira. Os Super Dragões tinham até um balcão virtual e um contentor onde faziam negócios com os bilhetes

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Hugo Franco

Rui Gustavo

O esquema com a venda ilegal de bilhetes de jogos do FC Porto alegadamente montado por Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, e seus familiares mais próximos, foi denunciado às autoridades por dirigentes das casas do clube espalhadas pelo país.

Estas testemunhas contaram aos procuradores do Ministério Público (MP) que, dias antes da Assembleia Geral (AG) de 13 de novembro do ano passado, o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, ameaçou os chefes de núcleo da claque e muitos representantes das casas regionais do FC Porto.

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