Ainda não está fechada a lista final de candidatos, nem sequer tem data marcada e ninguém pode saber qual será o estado de espírito dos sócios em função do desempenho desportivo na temporada futebolística em curso quando chegar o momento de eleger um novo presidente. Mas as próximas eleições no FC Porto criam cada vez mais a expectativa de podermos estar à beira de um momento histórico no clube: Jorge Nuno Pinto da Costa vai estender o seu consulado de mais de quatro décadas na liderança dos dragões ou chegou a altura da inevitável sucessão?
Para já, apenas foram oficializadas duas candidaturas: a do empresário da restauração e professor Nuno Lobo, que há quatro anos recebeu 4,91% dos votos, e a do antigo treinador da equipa de futebol André Villas-Boas, que parece ser o mais forte candidato a derrotar Pinto da Costa nas urnas. Isto se o atual presidente do clube se recandidatar, decisão que o discurso do veterano dirigente dá a entender estar tomada, mas que ainda não foi confirmada. O mesmo vale para um eventual quarto candidato, o jurista José Fernando Rio, que em 2020 foi escolhido por 26,44% dos votantes. “Tudo aquilo que me fez avançar há quatro anos mantém-se ou ainda se agravou durante estes anos todos. O que me leva a candidatar é atual, o meu programa é atual, portanto, obviamente que há uma grande probabilidade de novamente avançar para a candidatura à presidência do clube”, assumiu recentemente, em declarações à TSF.