De nada adianta espernear: Portugal é o vilão do conto de fadas de Marrocos. Quando, a meio da década de 90, regressámos às grandes competições, éramos a equipa preferida dos neutros, o Brasil da Europa, a melhor seleção do futebol sem balizas, os simpáticos e talentosos intrusos, espécie de “lebres” da maratona ou banda de primeira parte que arrumava à pressa o equipamento para dar lugar aos veteranos, geralmente alemães.