Mundial 2018

“Acredito que em Moscovo um dos finalistas irá falar português”

Toni, que defrontou uma vez o Uruguai nos seus tempos de jogador, interpreta a visita do neto de Fernando Santos a Sochi, palco do jogo da seleção, como uma mensagem aos jogadores e “a todos nós”. Toni diz que é uma forma diferente de repetir, como no Euro 2016, que Fernando Santos só regressa a 15 de julho. Para a seleção nacional chegar à final, o atual treinador do Kazma SC, do Kuweit, defende que se for preciso tocar bombos em vez de violinos, então que assim seja. Em prol do resultado

Portugal defronta o Uruguai, seleção com quem se cruzou duas vezes. Num particular antes do Mundial de 1966 e numa miniCopa no Brasil, em 1972, em que foi titular...
Cá, no Estádio Nacional, os Magriços ganharam por 3-0 (hat-trick de José Torres), ainda eu estava na Académica e não era selecionado. Em 1972, o Brasil comemorou os 150 anos da Independência e realizou a chamada Taça da Independência, uma espécie de miniCopa do Mundo. O nosso grupo jogou em Natal e Recife com o Equador, Irão, Irlanda do Norte e Chile, quatro jogos, quatro vitórias. No outro grupo estava o Brasil, França, Argentina e URSS. Na fase seguinte, fomos para o Rio de Janeiro, jogámos com a Argentina e ganhámos por 3-1, no Maracanã.

E depois com o Uruguai.
Emptámos 1-1, golo de Jaime Graça e, a seguir, fomos a Belo Horizonte vencer a URSS, por 1-0. A final foi no Maracanã contra o Brasil, uma loucura, com 180 mil pessoas a assistir. Marcou Jairzinho no último minuto, um livre, espécie de canto curto, que deu a vitória por 1-0. Hoje a competição teria outra dimensão. Estava-se a anos luz da cobertura televisiva e mediática dos nossos dias.

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