Em janeiro de 2020, a estrela norte-americana do futebol Megan Rapinoe sintetizava o descontentamento de muitos atletas em relação às apertadas regras definidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI), que por essa altura especificou o tipo de protestos políticos que não seriam aceites nos Jogos de Tóquio. “Tanto a ser feito por causa dos protestos. Tão pouco sobre aquilo que nos faz protestar. Não seremos silenciados”, escreveu no Instagram.
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Nos Jogos Olímpicos o ativismo também tem regras: o X pode significar o fim de um sonho
A neutralidade sempre foi uma regra a aplicar aos atletas dos Jogos Olímpicos. Mas fazer deste palco desportivo uma plataforma para defender causas, afirmar posições políticas ou protestar tem sido uma escolha para alguns atletas ou mesmo países. Antes de Tóquio aligeiraram-se as normas, mas nem todas as manifestações são permitidas. Raven Saunders, que fez um X no pódio, pode vir a ser sancionada e a bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya não deverá voltar ao seu país, por ter ousado fazer críticas. São os exemplos mais recentes na história dos protestos olímpicos