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Quando as palavras não chegam: as imagens do adeus ao “herói silencioso” Diogo Jota e ao irmão André Silva

A dor e a tristeza não são um espetáculo, não há romantização possível para a morte. O velório de Diogo Jota e do irmão, André, abriu ao público na tarde desta sexta-feira, em Gondomar, onde centenas de pessoas, entre ilustres e anónimos, foram prestar homenagem. Este é um retrato, com fotografias, do dia em que muitos se juntaram ao sofrimento

RUI DUARTE SILVA

Não há nada de espetacular na morte que os diretos televisivos possam mostrar. Não há texto com um ramalhete de floreados que possa ornamentar a morte. A morte é feia. A dor de quem fica é um buraco negro. Não há palavras certas — os mais belos adjetivos são supérfluos diante do imenso vazio. A morte não pode ser romantizada com odes triunfais dedicadas a quem partiu. A morte é o mais cruel anti-herói. A morte é bruta.