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As chamas chegaram ao estádio do Pessegueirense e causaram “danos consideráveis”. O clube está à espera de calma para fazer contas

Bancadas, painéis solares, vidros, postes de iluminação: o fogo em Pessegueiro do Vouga não foi gentil com o clube da Associação de Futebol de Aveiro que ficou com a infraestrutura danificada. A Federação Portuguesa de Futebol está a aceitar candidaturas ao Fundo de Apoio Urgente a Catástrofes Naturais que visa suportar o restauro de instalações desportivas onde os incêndios deixaram marcas

Juventude Académica Pessegueirense

Tiago Guerra Martins di-lo de forma inconsciente. “O concelho ainda está sob brasas.” Quer-se referir apenas ao aparato de meios que procura domar os incêndios em Sever do Vouga, não fazer um trocadilho. A zona de Aveiro continua a crepitar e, por isso, há verdade no sentido literal da expressão. “Vamos esperar que as coisas acalmem para nos conseguirmos sentar à mesa e avaliar os estragos”, continua.

O perigo parece ter sido expulso das imediações do estádio do Pessegueirense. Pessoas ligadas ao clube que Tiago preside vão-se revezando na vigia das instalações. “É uma questão de precaução para o caso de existir algum reacendimento.” Os bombeiros não ficaram por ali a admirar o que já tinha sido feito e correram para o muito que ainda lhes resta fazer. “Estão a acudir outros fogos, mas estão em contacto connosco.”