Thomas Tuchel acabara de sair do Chelsea, numa rutura conflituosa e quase traumática. Terminar daquela forma com os clubes não era uma novidade para o alemão, cujos pontos finais no Mainz, Dortmund ou Paris Saint-Germain também não foram propriamente amigáveis, pelo que o técnico decidiu que, desta feita, faria algo diferente.
Há muito preocupado com o seu bem-estar — praticava ioga há alguns anos —, Tuchel fez as malas e foi para a Índia. Na Ásia, foi para um retiro fazer a terapia de rejuvenescimento Ayurveda, considerada como um renascimento, permitindo revitalizar o corpo, a mente e o espírito, aplicando métodos como dietas especiais, tratamento com plantas medicinais, meditação ou massagens com os mais diversos óleos.
“Sempre estive familiarizado com os princípios da Ayurveda. Depois de um longo período a treinar, houve a possibilidade de fazer uma pausa, então decidi vir para aqui. A experiência foi fantástica, sinto-me com energia e calmo. Recomendaria isto a toda a gente que queira disciplinar o corpo e a mente”, disse Tuchel à “Sportstar”.
Na altura, Tuchel foi do retiro para o banco do Bayern Munique. E, pouco mais de um ano depois de chegar à Baviera, de lá saiu… numa rutura conflituosa e quase traumática. Familiar?
Thomas Tuchel, 51 anos e um dos principais treinadores da última década, continuará a sua viagem pela elite do futebol. De Dortmund para Paris, de Paris para Londres, de Londres para Munique. E para Inglaterra.
A seleção inglesa anunciou que o alemão é a nova aposta para o comando técnico da menos bem-sucedida das maiores equipas nacionais do futebol. Depois dos quase-triunfos com Gareth Southgate, que chegou às finais dos dois últimos Europeus, Tuchel tentará quebrar o jejum de troféus que dura desde o caseiro Mundial 1966.