Por alguns minutos, as atenções do futebol europeu centraram-se não num qualquer estádio, mas numa sala de tribunal. Na manhã de ontem, quando, no Luxemburgo, o Tribunal de Justiça da União Europeu (TJUE) se pronunciou sobre o que ficou conhecido como Caso Superliga, 15 juízes proferiram uma sentença que prometia marcar o futuro do mais popular jogo do continente.
O TJUE decidiu que a UEFA e a FIFA não podem travar o surgimento de novas competições, não tendo poder para “proibir clubes e jogadores de participarem noutros torneios”. O veredicto foi que há um monopólio “contrário ao direito da União Europeia”, atuando as entidades máximas do futebol europeu e mundial em “abuso de posição dominante”.