Na época 2002/2003, apareceu na equipa principal do Sporting, apadrinhado pelo romeno László Bölöni, um rapazinho alto e esguio, apontado pelos especialistas em futebol juvenil como uma das grandes esperanças leoninas e mais uma das pérolas do inesgotável viveiro verde e branco. Extremo, como tantas outras antigas glórias do clube, não se parecia fisicamente com nenhum dos seus antecessores, nem com o velocista ziguezagueante que era Paulo Futre, nem com o compacto e criativo Luís Figo.
Depressa revelou qualidades futebolísticas tão invulgares quanto a conjugação dos dois nomes próprios — Cristiano Ronaldo. Na temporada seguinte, no jogo de inauguração do Estádio de Alvalade, o rapaz da Madeira soltou os fogos e deixou as canas para que as apanhassem os maltratados defesas do Manchester United, que, convidados para a ocasião festiva, nunca imaginaram que lhes coubesse o papel de bombos da festa. Temendo um possível reencontro com aquele malabarista, reza a lenda que foram os próprios jogadores do United a sugerir ao treinador Alex Ferguson a contratação imediata do jogador.
Para ler o artigo na íntegra clique AQUI