Na açoteia da bola pontapeada por mulheres em Portugal tem havido fartura em motivos de regozijo nos últimos anos. A seleção nacional vai competir, este verão, no terceiro Campeonato da Europa consecutivo desde a estreia, em 2017. Pelo meio, estreou-se em Mundiais e esteve a um poste de eliminar os EUA, tetracampeões mundiais. Na época passada, o Benfica foi a primeira equipa portuguesa a jogar os quartos de final da Liga dos Campeões. De lá saiu, no verão, a sua melhor jogadora, Francisca Nazareth, rumo ao Barcelona, a melhor equipa da Europa. Lá do topo da pirâmide do futebol feminino parece soprar um vento constante de bonança.
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Jogadoras do Estoril e Damaiense têm, ou tiveram, salários em atraso. E subiu para três a conta de equipas com incumprimentos na Liga BPI
Após o caso do Vilaverdense, último classificado da Liga BPI só com derrotas, também o Estoril Praia e o Damaiense, equipas na luta pela manutenção, falharam no pagamento de salários às jogadoras nos últimos dois meses. No país que vai acolher a próxima final da Champions feminina e onde o número de federadas tem crescido, assim como as proezas da seleção nacional, a principal divisão já registou, esta temporada, três situações de atrasos na regularização dos vencimentos