Em agosto de 2023 Andreia Jacinto teve “uma ou duas semanas de depressão”. Quando pensava “naquele momento”, ficava triste, tinha pesadelos, a mente ia para lugares escuros. A culpa era de um remate, uma bola, um poste, de um lance em que o golo mais importante da história da seleção esteve ali tão perto.
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Custava “imenso” a Andreia Jacinto digerir uma derrota. Ela aprendeu a perder no País Basco, e cresceu
Cumpriu a segunda época na Real Sociedad, a jogar na liga que tem a melhor equipa da Europa que defrontou na final da Taça de Espanha - e perdeu por 8-0. Antes de chegar a San Sebastián, Andreia Jacinto pouco sabia o que era uma derrota: nas duas épocas de Sporting antes de emigrar, somou nove e, na Real, já perdeu 18 vezes. Em entrevista à Tribuna Expresso, a jogadora da seleção nacional feminina que, esta sexta-feira, defronta a Irlanda do Norte (20h45, RTP), explica essa aprendizagem e elogia como hoje “as meninas já crescem com jogadoras como referências”