Expresso

Swiatek “desiludida e surpreendida” com a diretora de Roland-Garros, que considera “mais difícil” agendar jogos femininos à noite

A número um do mundo não gostou de ouvir a diretora do Open de França dar a entender que os jogos femininos não são tão apelativos como os masculinos. Amélie Mauresmo é uma antiga líder do ranking WTA e tem sido criticada por apenas um dos 10 jogos disputados à noite, no torneio deste ano, ter sido entre duas tenistas
Quality Sport Images

Iga Swiatek, número um do ranking WTA, não gostou de ouvir Amélie Mauresmo, uma antecessora sua, atual diretora de Roland-Garros, dar a entender que os jogos femininos não são tão atrativos como os masculinos. A tenista de 21 anos disputou todos os seus jogos durante o dia em 2022. Na edição deste ano, o único encontro entre jogadoras a ser disputado à noite aconteceu na quinta-feira, com a francesa Alizé Cornet a bater a letã Jelena Ostapenko.

“Eu considero que o ténis feminino tem muitas vantagens”, começou por dizer Swiatek, citada pela "BBC". De seguida, a polaca atirou-se a Mauresmo por ter dito que era “mais difícil” pôr jogos femininos no horário noturno: “Fico desiludida e surpreendida porque ela também esteve na WTA”.

“Do meu ponto de vista, é mais conveniente para cada atleta jogar a horas ‘normais’, mas claro que quero dar espetáculo e mostrar o meu melhor ténis em cada jogo”, disse Iga, que acrescentou: “Penso que depende da opinião de cada um se gostam mais de ténis masculino ou feminino, ou se gostam de ambos da mesma forma. E alguns podem dizer que [o feminino] é imprevisível ou que as raparigas são inconsistentes. Por outro lado, isso pode ser algo apelativo e pode atrair mais pessoas. Depende do ponto de vista”.