A venda do Chelsea ao grupo liderado por Todd Boehly, coproprietário da equipa de basebol dos Los Angeles Dodgers, estará fechada nas próximas 24 horas, mas ainda faltam superar alguns obstáculos importantes.
De acordo com a BBC, como Roman Abramovich detém um passaporte português, as autoridades portuguesas terão também de dar luz verde para o negócio. Por essa razão, governo britânicos e português já estarão mesmo em contato com o objetivo de colocar um ponto final na história da venda do clube londrino.
O Chelsea, que será adquirido por uma verba a rondar os 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros), foi colocado à venda ainda antes de Abramovich sofrer as sanções na sequência da invasão russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro.
Há uma semana escreveu-se sobre o perigo de colapso do acordo devido a problemas com a resolução de um empréstimo de Roman Abramovich ao clube. E tudo porque o governo de Boris Johnson receava que o reembolso do empréstimo de 1,6 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros) pudesse ir parar aos bolsos do oligarca russo ou da família.
Sobre esse empréstimo, a BBC escreve que o ainda proprietário do clube já garantiu legalmente que esse dinheiro não vai para a sua conta bancária ou para qualquer uma da sua família. Ou seja, essa verba será congelada e ficará do lado do governo britânico.
O prazo para a venda do Chelsea a Todd Boehly, em vias de ser aprovada também pela Premier League, termina a 31 de maio, data em que expira a licença especial emitida pelo Governo britânico.